Faz uns bons meses que tenho lido muita coisa sobre fãs, devido ao tema da minha dissertação. Muito do que foi escrito até o começo dos anos 90 sobre eles os descrevia, a grosso modo, como "anormais", com comportamentos excessivos e até mesmo patológicos, onde eram divididos, basicamente, entre o indivíduo isolado e obsessivo (como o stalker da Jodie Foster que atentou contra a vida do presidente Ronald Reagan) ou a multidão histérica (as meninas chorando nos shows dos Beatles ou do Elvis).
Pois bem. Uma geração de fãs-acadêmicos (o que ganhou mais destaque entre eles foi Henry Jenkins) tratou de trabalhar pra tentar reverter este quadro negativo e, entre outras coisas, trazer o "ser fã" para a normalidade, mostrando que esta é uma faceta presente em praticamente todas as pessoas. Como afirma Todd Gitlin em Mídias Sem Limite (citando livremente), é difícil encontrar alguém hoje que não seja fã de alguma banda, time, programa, artista, escritor, etc.
Aproveitei, então, pra pensar nos objetos de admiração que marcaram as diferentes fases da minha vida, e olhem o que saiu (hehehehe):
Infância - Xuxa
Infância/Pré-Adolescência - New Kids On The Block
Pré-Adolescência - Guns N' Roses
Adolescência/Fase "Adulta" - U2
Menção Honrosa: obsessão pelo Corvo/Brandon Lee lá pelos 14, 15 anos.
Como dá pra perceber, a coisa tá mais concentrada no campo musical, mas sempre tive meus grandes amores também no cinema, na literatura, na TV e por aí vai. Além, é claro, de que outras bandas também foram absurdamente importantes pra mim em alguns daqueles momentos, como Legião Urbana, por exemplo.
Tive também fases totalmente apaixonadas por Coldplay, por Pulp (que continua sendo, pra mim, uma das melhores bandas do universo), pelo BritPop em geral, por Depeche Mode (que amo demais), etc, etc, etc.
O interessante é que tem algumas coisas que passam (tenho um considerável horror da Xuxa hoje em dia... hehehe) e outras que ficam (U2, por exemplo, vai ser meu amor forever). Algumas músicas a gente não se imagina mais escutando (como New Kids, embora já tenha pensado em baixar Step By Step mais de uma vez, just for fun) e outras a gente continua apreciando. Foi nessas que lembrei especificamente do Guns esses dias e percebi que ainda tem muitas músicas deles que gosto. A minha preferida era Estranged, apesar de ser meio bizarra e longa. Mas ela sempre me deu uma espécie de arrepio, e quando ouvi de novo nesse finde percebi que ela continua mexendo comigo. É por isso que minha homenagem, hoje, vai pra esta música. :-)
PS: Vale a pena acessar o site do Guns e acompanhar o contador para o lançamento de Chinese Democracy, o disco que já é uma lenda antes mesmo de sair. hehehehe Será que agora vai?
quarta-feira, novembro 12, 2008
quinta-feira, outubro 30, 2008
como é bom, como é bom, como é bom!
A quarta temporada de Desperate Housewives terminou com um pulo 5 anos à frente. Meio assustador, mas com todo o jeito de ser uma pegadinha. Não era.
Já no seu quinto episódio, a nova temporada anda fantástica. Deixando de lado que Wisteria Lane tem mais um psicopata como residente, o enredo tá mostrando que muita coisa mudou na vida das protagonistas nesses 5 anos.
No geral, Bree e Gabrielle continuam garantindo minha diversão total e muitas risadas, assim como a qualidade do texto desse seriado segue me encantando e me convencendo de que o mundo é injusto (como eu queria saber escrever assim! hehehe). Porém, outra coisa me chamou a atenção: o quanto algumas cenas e situações têm me tocado. Acho que nesta temporada existe uma dose de sensibilidade que me dá uma espécie de "revirada", digamos assim. E acho que é justamente por se tratar de momentos sutis, e não melodramáticos, e que são trabalhados tão bem pelos atores e pelos roteiristas, que eles ficam parecendo assustadoramente próximos da gente.
Anyway. Mesmo com suas ocasionais bobagens e derrapagens, a hora de sentar e assistir a um novo episódio de Desperate segue sendo um momento muito, muito feliz.
****************
No mais, ainda esperando pela volta de Jack Bauer e de Lost. Heroes voltou a ficar mais interessante, e hoje volto a me encontrar com o simpático, light e divertido Ugly Betty.
Já no seu quinto episódio, a nova temporada anda fantástica. Deixando de lado que Wisteria Lane tem mais um psicopata como residente, o enredo tá mostrando que muita coisa mudou na vida das protagonistas nesses 5 anos.
No geral, Bree e Gabrielle continuam garantindo minha diversão total e muitas risadas, assim como a qualidade do texto desse seriado segue me encantando e me convencendo de que o mundo é injusto (como eu queria saber escrever assim! hehehe). Porém, outra coisa me chamou a atenção: o quanto algumas cenas e situações têm me tocado. Acho que nesta temporada existe uma dose de sensibilidade que me dá uma espécie de "revirada", digamos assim. E acho que é justamente por se tratar de momentos sutis, e não melodramáticos, e que são trabalhados tão bem pelos atores e pelos roteiristas, que eles ficam parecendo assustadoramente próximos da gente.
Anyway. Mesmo com suas ocasionais bobagens e derrapagens, a hora de sentar e assistir a um novo episódio de Desperate segue sendo um momento muito, muito feliz.
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No mais, ainda esperando pela volta de Jack Bauer e de Lost. Heroes voltou a ficar mais interessante, e hoje volto a me encontrar com o simpático, light e divertido Ugly Betty.
quinta-feira, outubro 09, 2008
sexta-feira, setembro 26, 2008
It's "alaaaaive"
quinta-feira, setembro 18, 2008
and when I spit I spit on those that I care less about
Bom, antes tarde do que nunca.
O show do Hives, no dia 08, foi faaaaan-tástico. A banda é cheia de estilo, tem energia de sobra, integrantes que tocam bem pra cacete (sem falar que são umas figuras), músicas muito boas e o melhor vocalista de rock da atualidade - Howlin' Pelle Almqvist. Ele é um espetáculo à parte, tem uma puta presença de palco, muita simpatia e, é claro, grandes vocais. Hives é praticamente tudo que uma banda de rock tem que ser - começando pelo fato de não se levar muito a sério.
O melhor show que rolou este ano em POA.
quarta-feira, setembro 10, 2008
and the winner is...
Uma coisa é certa: este é, definitivamente, o ano em que eu menos dormi na vida. De brinde, ganhei duas olheiras que nem a nanotecnologia dos cosméticos from outer space diminui.
*suspiro* Que sono...
*suspiro* Que sono...
sábado, fevereiro 09, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
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